Categorias

Adultas

Advogados

Anoes

Argentinos

Bebados

Bichas

Caipiras

Casamento

Charadas

Cornos

Cumulos

Curtas

Empregados

Esporte

Feministas

Futebol

Gagos

Galos

Gauchos

Humor

Idosos

Japones

Joaozinho

Judeus

Ladroes

Loiras

Loucos

Machistas

Medicos

Mineiro

Nome do Filme

Outras

Padres

Papagaios

Politicos

Pontinhos

Portugues

Secretarias

Sogras

Top Buscas

hitler

cornos

nariz grande

humor negro

pegadinhas engracadas de matematica

japones

piada sobre sexo

o que o tomate falou pro outro tomate

todas as piadas do ari toledo

bebados

adultas

charadas de amor

gagos

charadas com duplo sentido

piadas engracadas de negros

cumulos

portugues

papagaios

anoes

charadas picantes

gauchos

piadas zuando o corinthians

as mais besterenta que pode existir

loiras

piadas curtas de preto

joaozinho

charadas

caipiras

piadas curtas e besterentas

piada da turma da monica

charadas curtas

judeus

piadas de morenas burras

machistas

piadas de preto curtas

piadas de preto

piada de preto

charadas mais que curtas

charadas dificeis

joaozinho adultas

charadas de pegadinhas

pegadinhas curtas

ouvir piada de paulinho gogo

piada de cego

piadas racistas curtas

piadas de gordo

piadas picantes de joaozinho

piadas de branco

piadas do folclore no brasil

nome do filme

A filmadora - Casamento



 
 

Vinte anos. Ah, os vinte anos. De casados, claro! Parece que foi ontem! Lua-de-mel, viagens, mobílias na casa alugada, prestações da casa própria e o primeiro bebê.


Ela tinha vergonha, mas eu desejava eternizar aquele momento. Irrompi na sala de parto com a filmadora no ombro e chorei enquanto filmava o parto do meu primeiro filho. Todo mundo que chegava lá em casa era obrigado a assistir o filme. Perdi a conta das cópias que fiz do parto e distribuí entre amigos, parentes e parentes dos amigos. Meu filho e minha esposa eram o meu orgulho.


Três anos depois, novo parto, nova filmagem, nova crise de choro. Como ela categoricamente disse que não queria que eu filmasse, invadi a sala de parto mais uma vez com a câmera ao ombro. As pessoas que me conhecem sabem que havia apenas amor de pai e marido naquele ato. O fato de fazer diversas cópias da fita era apenas uma demonstração de meu orgulho. Eu nunca iria envergonhar minha querida esposa.


Nada que se comparasse ao fato de ela, essa semana, invadir a sala do meu proctologista, câmera ao ombro, filmando o meu exame de próstata. Eu lá, com as pernas naquelas malditas braçadeiras, o cara com um dedo (ele jura que era só um!) quase na minha garganta e a mulher gritando:

- Ah! Doutoor! Que maravilha! Vou fazer duas mil cópias dessa fita! Semana que vem estou enviando uma para o senhor!


Meus olhos saindo da órbita a fuzilaram, mas a dor era tanta que não conseguia falar. O miserável do médico girou o dedo e eu vi o teto a dois centímetros do meu nariz. A mulher continuou a gritar, como um diretor de cinema:


- Isso, doutooor! Agora gire de novo, mais devagar. Vou dar um close agora...

Alcancei um sapato na mesa e joguei na maldita. Agora, estou escrevendo este e-mail, pedindo aos amigos que receberem uma cópia do filme, que o enviem de volta para mim. Eu pago o reembolso.